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sábado, 13 de abril de 2013

Eu, mesma

Sempre em silêncio, mas um mundo grita aí dentro.


Preciso encontrar tudo que existe em mim? Não, sei o que aqui existe, apenas não consigo traduzir o que me invade. Às vezes sofro, mas recuso o sofrimento, busco acalento, mas penso que é o que nos faz sentir o viver, justamente por saber que não é apenas o sofrer e o mais valioso é viver, também em caminhadas felizes.

Existo tão cheia de detalhes, guardados apenas em pensamentos. Derramo por dentro, mas vazia por fora. Fico a tentar compreender o mundo, mas será se compreendo os próprios sentimentos? Será se não conheço ou envergonha-me apresentá-los? Fujo quando preciso. Mas de que tem medo? De si mesmo? E o que é essa ansiedade?

Enquanto houver vida, sentirei sede de viver, de sentir.
Amor.

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